Grupo Pedras Vivas - Terceira Idade da Igreja Batista Itacuruçá

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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Cérebro e Nutrição: Uma boa combinação.

Cérebro e Nutrição: Uma boa combinação.
A saúde hoje está quase sempre associada ao corpo musculoso, que erroneamente passa a imagem de saúde. Basta digitar saúde e alimentação no Google e uma quantidade imensa de imagens relacionando alimentos à corpos esbeltos e bem construídos irão aparecer.
Não quero aqui denegrir a imagem de quem tem um corpo forte e nem afirmar que não há uma conexão positiva entre músculos e saúde. Afinal, eu também quero ter uma barriga de tanquinho e um bíceps bem definido. Contudo, quero lembrar aos leitores que nós não somos apenas músculos
Afinal, o que nós somos? Na minha opinião, nós somos o retrato da nossa experiência de vida, ou seja, a representação de toda a informação que o nosso cérebro moldou e molda durante o nosso período de vida. Sendo assim, você não é só o que você come, você é aquilo que o seu cérebro vivencia.!!
Dito isso, acredito que nós deveríamos dar uma maior atenção à saúde do nosso cérebro. Afinal, quem não tem em seu convívio social alguma pessoa que sofra de doença que afete o cérebro como Alzheimer, demência senil ou Parkinson.
Todo dia milhares de pessoas em todo mundo são diagnosticadas com doenças que comprometem à saúde mental e infelizmente este número só tende a aumentar nas próximas décadas.
Assim, logo nos perguntamos: Será que há modos de proteger ou diminuir a probabilidade de desenvolver uma doença que afete minha saúde mental? A resposta para essa pergunta é SIM!!! Vamos pegar como exemplo a doença de Parkinson.
O que é a doença de Parkinson?
A Doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum em idosos. Segundo a fundação Michael J. Fox (do ator do famoso filme dD Volta para o Futuro), 1 em cada 100 pessoas com idade maior que 60 anos possui Parkinson e estes números tendem a aumentar com o crescimento do envelhecimento da população. Acredita-se que hoje no mundo 5 milhões de pessoas vivam com Parkinson.
O Parkinson é uma doença progressiva que afeta as células nervosas que usam uma substância química do cérebro chamada dopamina e ajudam no controle dos movimentos musculares. A doença ocorre quando as células nervosas do cérebro que produzem dopamina são destruídas. Sem a dopamina, as células nervosas dessa parte do cérebro não podem enviar mensagens corretamente e isso leva à uma perda gradativa da função motora.
A fraqueza das células-tronco. (Revista FAPESP, 05/2011)
Qual a causa do Parkinson?
A doença de Parkinson ainda não tem uma causa definida. Porém, sabe-se que os fatores relacionados com o DNA estão envolvidos, especialmente quando a doença afeta pessoas mais jovens.
O fator ambiental parece também ser importante para a causa da doença. Um estudo revelou que as pessoas que vivem em zonas rurais e manuseiam ou tem algum contato diário com agrotóxicos tem um risco 75% maior de desenvolver a doença. Ou seja, apesar da causa ainda não ter sido descoberta, as pistas nos indicam que o ambiente, além de uma possível predisposição genética, pode aumentar nossa chance de vir a desenvolver Parkinson.
Como me proteger ?
Segundo Hipócrates, o pai da medicina, não há melhor remédio que uma boa alimentação. Então, quais dicas alimentares podemos seguir para nos proteger contra essa doença?
Tenha uma alimentação balanceada e não exagere.
A literatura científica está cheia de evidências de um efeito positivo da redução da ingestão calórica sobre o envelhecimento e doenças que afetam o cérebro.
Os resultados de diferentes estudos mostram de maneira uniforme, uma associação significativamente positiva entre o menor consumo de calórias e o risco para desenvolver doenças neurodegenerativas como Alzheimer, doença de Huntington e a DP.
Com base na associação de maior ingestão calórica e a manifestação de doenças ou uma maior progressão das doenças neurodegenerativas, estima-se que 1,600-2,200 calorias são o necessário para uma saúde física e mental dita como ótima. Mas lembre-se, esta estimativa de 1600-2200 cal. é voltada para um grupo populacional!!!
Quero que você tenha em mente que cada pessoa necessita de um aporte calórico diferente, por isso a importância de se consultar com um nutricionista para discutir estratégias para adequar suas calorias às suas necessidades diárias o que irá contribuir para uma melhora na sua alimentação e qualidade de vida.
Diminua o Açúcar
Há hipóteses que relatam uma influência negativa de uma dieta com alta ingestão de açúcar e o risco para a DP.
Esta teoria tem sido confirmada segundo estudo que avaliou 8.006 indivíduos na faixa etária entre 45-68 anos. Depois de 30 anos de acompanhamento, o estudo relatou que os indivíduos que desenvolveram a DP consumiram significativamente mais alimentos com alto teor em açúcar que o resto da população estudada. Ou seja, evite alimentos ricos em açúcar e que possuam a capacidade de aumentar rapidamente o nível de açúcar em seu organismo, como por exemplo: Refrigerantes, doces e refinados (dê preferencia aos alimentos integrais).
Consuma Gorduras Boas.
Os dados hoje disponíveis indicam que gorduras como o ômega-3 exercem um efeito benéfico para o cérebro. Esta propriedade parece valer também para um menor risco para a DP.
A questão pertinente sobre se as gorduras insaturadas (como o ômega-3) podem proteger contra a DP foi investigada em um grande estudo conduzido em Rotterdam na Holanda (com 5.289 indivíduos). Eles concluíram que pessoas que consumiam uma dieta com maior quantidade de gorduras insaturadas possuíam um risco significativamente menor em desenvolver a DP.
A pesquisa atual concentra-se especificamente sobre o ácido docosa-hexaenóico (DHA), uma gordura da família do ômega-3. O DHA é um fator essencial para o crescimento e desenvolvimento do cérebro, além de possuir potencial anti-inflamatório. Assim, o DHA parece proteger as células nervosas que utilizam dopamina contra os agentes nocivos.
Fonte de alimentos ricos em ômega-3 e DHA: sementes oleaginosas em geral (ex: noze; avelã; castanhas..), salmão, atum, cavala e sardinha.
“Alimentos mágicos”
Apesar de diversas teorias interessantes sobre a eficácia de vários suplementos ou fatores dietéticos em nos proteger contra a DP, falta-nos respostas baseadas em evidências concretas e definitivas. Algumas terapias têm sido estudadas apenas em laboratório e poucos testes em humanos foram feitos, e a maioria tem produzido resultados não muito satisfatórios.
Contudo, há alimentos que parecem ajudar na prevenção contra esta doença, podemos incluir nesta lista o café (vários estudos populacionais têm sugerido que o café pode proteger contra o Parkinson, especialmente em homens); chá verde; uma variedade de frutas e legumes; e alimentos ricos em vitamina E , tais como germe de trigo; nozes e sementes.
Há algum alimento contra indicado?
Ao longo dos diversos estudos que obtive contato, o leite parece ter uma relação com uma maior probabilidade em desenvolver a doença (especialmente em homens). Entretanto, os autores do estudo alegam que provavelmente esta relação esteja envolvido com os processos de industrialização do produto.
Sendo assim, devemos evitar os produtos altamente industrializados. Quantas vezes aqui no Brasil não escutamos reportagens alegando fraudes no processo de industrialização dos alimentos, em especial do leite? Tente incluir em seu cardápio os produtos orgânicos, pois como relatado previamente neste post, pessoas que vivem em zonas rurais e manuseiam ou possuem algum contato diário com agrotóxicos tem um risco 75% maior de desenvolver a DP. Isso indica que o consumo de alimentos que contenham uma grande quantidade de agrotóxicos como; abacaxi, alface, morango, pimentão, pepino, mamão, cenoura, uva (ANVISA 2011-2012) pode, de certa forma, contribuir para uma maior probabilidade em desenvolver Parkinson. Pense orgânico!!!!
Outra dica valiosa
Faça exercício físico regularmente, pois uma revisão dos dados da Sociedade Americana de Câncer constatou que a prática de exercício físico diminuiu o risco para Parkinson em 40%.
Escrito por Bruno Araújo

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sexta-feira, 28 de março de 2014

Quem tem diabete precisa ter cuidados especiais com a pele

Pessoas com qualquer um dos dois tipos de diabete estão mais propensas a sofrer uma série de doenças de pele que, se não tratadas, podem resultar, em casos mais graves, em amputação. Veja como evitar esses sérios problemas.


Existem dois tipos de diabete. O tipo 1 é uma doença autoimune manifestada mais frequentemente entre crianças e adolescentes. Nela, a parte do pâncreas que produz insulina é atacada pelo próprio organismo e a pessoa precisa de doses diárias de insulina. O tipo 2, o mais comum na população, é uma doença crônica caracterizada pela resistência à ação da insulina e pela queda na sua produção. Os fatores de risco para o seu surgimento são obesidade, sedentarismo, herança genética, hipertensão, tabagismo, ovário policístico, e colesterol e triglicérides altos.

Nos dois casos, a ausência ou insuficiência de insulina faz com que a glicose não entre nas células e o açúcar fica de fora, sobrando na circulação. "A insulina é muito importante para a pele porque ajuda, por exemplo, no crescimento dos queracinócitos, as células da pele", explica a dermatologista Flávia Ravelli, de São Paulo. Para a pele, essa alta taxa glicêmica, portanto, acarreta diversas consequências, como explicam, a seguir, Flávia e a endocrinologista Denise Reis Franco, de São Paulo.
 

Mais fina e menos elástica

Com o crescimento dos queracinócitos prejudicado, a pele perde espessura e elasticidade.
 

quinta-feira, 27 de março de 2014

Idosos: solidão mata quase tanto quanto pobreza Publicado por Erika Nigro

Segundo uma pesquisa realizada pelo dr. John Cacioppo, professor de psicologia na Universidade de Chicago nos EUA, sentir solidão extrema pode aumentar em 14% as possibilidades de morte prematura em idosos.
Essa pesquisa mostra que o impacto da solidão em mortes prematuras é quase tão importante como o de viver em condições socioeconômicas desfavorecidas cujo impacto é de um aumento de 19% aproximadamente.  Outro estudo de revisão bibliográfica realizado em 2010, já havia mostrado que a solidão é duas vezes mais impactante em mortes prematuras do que a obesidade.
Cacioppo e seus pesquisadores  observaram grandes diferenças na taxa de piora da saúde física e mental com o passar dos anos. Os pesquisadores verificaram o papel da satisfação e da resiliência nas relações sociais.
“As consequências para a saúde são dramáticas porque sentir-se isolado dos demais pode piorar a qualidade do sono, elevar a pressão arterial, aumentar a taxada equilibrada do hormônio do estresse (cortisol), alterar a imunidade e aumentar a depressão e diminuir o bem estar subjetivo”, diz Dr. Cacioppo. Estar com antigos companheiros de trabalho, participar de tradições familiares dividir bons momentos com amigos e parentes podem ser maneiras de evitar a solidão e suas consequências.
Mesmo que algumas pessoas sejam felizes estando sozinhas, a maioria dos seres humanos se desenvolvem a partir de situações vividas em conjunto, prestando e recebendo apoio e mantendo relações afetivas.
Esta pesquisa identificou três dimensões fundamentais para relações saudáveis:  relações intimas (ter um companheiro) que afirmam quem você é; conexão relacional: entrar em contato com situações gratificantes; conexões coletivas: sentir-se parte de um grupo.

Idosos que moram sozinhos não sentem solidão se permanecem comprometidas e envolvidas socialmente desfrutando das companhias que o cercam. Alguns aspectos que podem surgir com o avançar da idade como diminuição da visão, audição e dificuldade de locomoção podem colocar as pessoas em um risco especial de isolamento e sentimento de solidão. Devemos ficar atentos.

senhora de 97 anos pode estar em melhor forma do que você

RIO - Ela é um exemplo e tanto para aqueles dias em que a preguiça tende a falar mais alto. Uma idosa de 97 anos - conhecida apenas com Edna - tem feito sucesso no Instagram por conta de sua disposição e dos exercícios que consegue fazer na academia.
Edna faz agachamentos, exercícios de braço e até mesmo trabalha o equilíbrio com uma bola de ioga - tudo com um sorriso no rosto e numa forma invejável.
A chave para se manter saudável? "Nunca se deixe ficar fraco", disse ela a Caitlin Turner, uma de suas instrutoras.
Os vídeos da americana, moradora do Arizona, se exercitando foram parar na internet através da conta do personal trainer dela, Anton Mackey, no Instagram. As imagens você confere a seguir.
Edna: bicicleta, flexão e pesinhos aos 97 anos Foto: Reprodução Instagram

Publicitário de São Paulo cria nova sinalização para indicar idosos

Publicitário de São Paulo cria nova sinalização para indicar idosos
Placa de sinalização que indica o idoso com uma bengala pode mudar.
Maioria dos idosos não se identifica mais com essa imagem.

Um velhinho meio curvado e uma bengala – este é o símbolo que representa o idoso na placa de sinalização. Entretanto, um publicitário de São Paulo criou um projeto para mudar isso. O Brasil tem quase 25 milhões de pessoas com mais de 60 anos e a maioria não se identifica mais com essa imagem.
“Na minha idade, meus avós eram velhos. Hoje em dia não me sinto assim tão velho. Acho que hoje mudou muito porque a expectativa de vida aumentou, o nível de saúde está melhor. Vive mais e melhor”, diz o aposentado Peregrino Cunha.
Maria da Penha, 83 anos, também não se encaixa no perfil de idoso sossegado. “Eu acho que os idosos hoje têm mais vida. Os idosos antigamente se recolhiam. Hoje tem mais vida, acho que são mais expansivos.”
Essa geração ativa e determinada de idosos acha que está na hora de repaginar o símbolo que identifica essa faixa etária. Muitos deles não se sentem representados pela figura que mostra a pessoa encurvada, segurando uma bengala e demonstrando fragilidade.
Com a ajuda de cem mil internautas numa rede social, o publicitário Max Petrucci criou uma nova sinalização de assento ou vaga preferencial para idosos. Ele vai sugerir a governos e empresários que o novo símbolo substitua o sinal indicativo que está hoje nos transportes e nas ruas. “Evidentemente que a terceira idade tem suas fragilidades, mas não precisa ressaltar tão negativamente - até porque não é esse o retrato da terceira idade no Brasil.”
Para a advogada Lúcia Maria Barbosa de Lima, de 63 anos, o desenho do publicitário tem muito mais a ver com ela que o sinal atual. "Não me identifico com isso. De jeito nenhum [símbolo atual]. Eu tenho acompanhado e esse símbolo que foi aprovado é interessante. É uma pessoa ereta: você acha que eu tenho 63 anos? Que eu sou velhinha? Eu tenho idade. Mas não é por isso que tenho que andar curvada.”

Lucina Ratinho, comerciante e maratonista de 69 anos, torce pela mudança. “Isso aí não é idoso é velho. Tem velho de 20 anos, de 30, de 40. Eu vou fazer 70, mas eu não sou velha: Velho é que anda de bengala. Eu não sou velha, sou idosa. Tenho muita idade, mas também tenho muita experiência.”

quarta-feira, 26 de março de 2014

IDOSOS TERÃO CARTÃO DE ESTACIONAMENTO 30 DIAS APÓS A SOLICITAÇÃO


IDOSOS TERÃO CARTÃO DE ESTACIONAMENTO 30 DIAS APÓS A SOLICITAÇÃO

O Detran já está recebendo as solicitações do cartão especial que permite aos idosos maiores de 60 anos estacionar gratuitamente em vagas públicas e privadas, conforme estabelece a lei 5.522, sancionada pelo governador Sérgio Cabral na quarta-feira (26/8). O documento é emitido em até 30 dias após a requisição e terá a mesma validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do motorista beneficiado. O presidente do Detran, Fernando Avelino, orienta a população a auxiliar o departamento na fiscalização da aplicação da lei. “A população pode denunciar quem não cumprir a lei, entrando em contato com o Detran. Além disso, faremos parceria com os municípios para que eles nos ajudem na fiscalização”, afirmou Avelino. O telefone do Detran é 0800 020 4042. Além de pessoas maiores de 60 anos, têm direito ao benefício portadores de deficiência física e mental, com comprovada dificuldade de locomoção. Em ambos os casos, é preciso ser proprietário de veículo licenciado, ou seja, em situação regular. Vencida a validade da CNH, o motorista, ao renová-la, deve aproveitar a oportunidade para solicitar a emissão de um novo cartão de estacionamento, caso ainda seja proprietário de veículo. Os motoristas podem solicitar o documento na sede do Detran, no Protocolo Geral, na Avenida Presidente Vargas, 817, acesso 4, sobreloja, Centro, das 8h às 17h. Moradores do interior do estado devem dirigir-se às Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) e às unidades do Serviço Auxiliar de Trânsito (SAT). Basta apresentar carteira de identidade, CPF, Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV),  comprovante de residência e, no caso dos deficientes, laudo médico atestando o tipo e grau de deficiência.

Estudo sugere que idosos com maior autoestima podem viver mais

Cientistas acompanharam mais de 3 mil pessoas da Inglaterra por 8 anos.
Pessoas mais velhas mais felizes têm menos declínios físicas do corpo.
Pesquisa que avaliou o bem-estar físico e mental de idosos sugere que pessoas mais velhas que são mais felizes conseguem desacelerar os sintomas do envelhecimento em comparação com aqueles mais “desgostosos” com a vida.

Os resultados, publicados nesta segunda-feira (20) no periódico científico da Associação Médica Canadense, mostram dados da análise feita com 3.199 homens e mulheres que vivem na Inglaterra, com idade mínima de 60 anos.
Os participantes foram acompanhados por pesquisadores da University College London por oito anos e foram divididos em três diferentes grupos de faixa etária: 60 a 69 anos, 70 a 79 anos e mais de 80 anos.

O estudo avaliou a satisfação de vida com a ajuda de quatro perguntas: “eu gosto das coisas que eu faço?”, “eu gosto de estar na companhia de outras pessoas?”, “quando faço uma retrospectiva da minha vida tenho sensação de felicidade?” e “me sinto cheio de energia nos dias de hoje?”.

As entrevistas ajudaram a determinar possíveis prejuízos físicos registrados pelos idosos em atividades diárias, como o ato de levantar da cama, vestir-se ou tomar banho sozinhos. Além disso, foi aferida a velocidade do andar dos participantes.

Mais alegria, mais tempo de vida
Segundo o estudo, idosos com mais qualidade de vida eram aqueles com maior nível socioeconômico, mais estudados ou que eram casados. Idosos com baixa satisfação com a vida tiveram doenças cardíacas, diabetes, artrite ou depressão.

De acordo com Andrew Steptoe, um dos autores da investigação científica, pessoas mais velhas com mais autoestima estão propensas a desenvolver menos deficiências em atividades básicas diárias (como tomar banho sozinho), além de não registrar declínios na velocidade de caminhada.
“Nossos resultados fornecem evidências de que o gozo pela vida é relevante para ter informações sobre o futuro da mobilidade e deficiência de pessoas idosas. Os esforços para melhorar o bem-estar de idosos pode beneficiar a sociedade e os sistemas de saúde”, explicam os autores.

Constância ajuda a regredir risco até para os maiores de 80 anos. Atividades domésticas podem ser encaradas como ginástica.

A atividade física diária pode reduzir o risco de declínio cognitivo e de ter a doença de Alzheimer mesmo em pessoas com mais de 80 anos de idade, segundo um novo estudo realizado por pesquisadores do Centro Médico Universitário Rush, em Chicago, nos Estados Unidos. O estudo foi publicado nesta quarta-feira (18) na edição online da revista “Neurology”, o jornal da Academia Americana de Neurologia."Os resultados do nosso estudo indicam que todas as atividades físicas, incluindo o exercício, bem como outras atividades, como cozinhar, lavar pratos e fazer limpeza estão associados a um risco reduzido de doença de Alzheimer," afirma o professor da Ciências Neurológicas da Universidade Rush Aron S. Buchman, principal autor do estudo.Essas atividades são de baixo custo, facilmente acessíveis e livres de efeitos colaterais, o que indica que fazer atividades pode ser possível em qualquer faixa etária, incluindo pessoas com idade avançada para, possivelmente, evitar a doença de Alzheimer."

sábado, 22 de março de 2014

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Síndrome do ninho vazio: série de fotos


Conversando sobre Sono – Parte II

Postado por: ABG - Associação Brasileira de Gerontologia | Em: Vivendo com Saúde
Quem não reconhece a importância de uma boa noite de sono, não é mesmo? Pensando nisso, hoje, continuaremos falando sobre esse tema tão relevante.
Na primeira parte de nossa conversa, falamos sobre a importância do sono noturno para a consolidação das memórias e para colaborar com nosso estado de humor. Falamos também sobre os transtornos de saúde aos quais os trabalhadores noturnos e os funcionários de companhias aéreas podem estar sujeitos em relação à qualidade de vida. Vamos falar agora sobre as mudanças nos padrões de sono que ocorrem ao longo da nossa vida e, em especial na 3ª. Idade, em função da nossa preferência para executar atividades.
Preferências individuais para atividade e repouso
Existem três tipos de preferências por padrão de atividade-repouso que se manifestam desde a infância e que se modificam na adolescência e na velhice. Esta preferência é chamada cronotipo, e está dividida em: a) indivíduos matutinos, são os que têm mais facilidade para acordar cedo e estão mais dispostos para atividades pela manhã; b) indivíduos vespertinos, são os que gostam de dormir e acordar tarde e têm preferência por trabalhar e estudar à noite, por isto, é muito comum aquela sonolência dos adolescentes nas aulas pela manhã; c) indivíduos intermediários, aqueles que conseguem fazer as coisas nos dois períodos.
Esta preferência vai se modificando ao longo da vida. Em geral, na adolescência as pessoas tendem a ser mais vespertinas e no envelhecimento vão se tornando mais matutinas. É muito importante que nós tenhamos essa percepção da nossa tendência para adaptarmos nossas atividades respeitando esta característica.
E na Terceira Idade?
Nessa fase as pessoas tendem a ser mais matutinas, acordando super cedo e serem bem mais ativas pela manhã. Seu rendimento fica prejudicado no fim da tarde e à noite. Se as pessoas não entenderem esse aspecto podem escolher atividades em horários não adequados e começarem a apresentar irritabilidade, falta de concentração e cochilarem em hora e lugar impróprios, o que pode progredir para problemas crônicos de insônia. Aí, é um passo para que a pessoa só consiga dormir com o uso de tranquilizantes, que muitas vezes podem causar dependência e a pessoa não consegue mais se libertar.
Existem aqueles, que mesmo quando idosos, mantêm seu cronotipo vespertino; nestes casos, também é bom observar e não obrigar as pessoas a dormirem e acordarem em horários rígidos e com determinadas horas de sono padronizadas.
Falando em horas de sono, gostaríamos de frisar que existe em nosso meio a orientação de que todas as pessoas têm que dormir oito horas por noite, mas nós temos necessidades e ritmos diferentes. Por isto, temos que perceber quantas horas de sono são suficientes para nós, sem achar que estamos “fora da lei”.
Outros fatores que influenciam na qualidade do sono
Além dessa nossa preferência por horários para atividades, ou cronotipo, existem inúmeras possibilidades para explicar os distúrbios do sono em idosos, como por exemplo, o uso inadequado de medicamentos, ou o horário inadequado de ingeri-los; a necessidade frequente de urinar à noite; a falta de atividades durante o dia, o excesso de horas à frente da televisão, enfim, são muitas as influências para perturbar a noite de sono, mas podemos nos aprofundar nestes aspectos numa próxima oportunidade.
Para concluir, mostramos no quadro abaixo como a má qualidade do sono pode afetar a nossa vida diária.
Imagem Conversando sobre o sono II

Texto por: Eva Bettine, Thais Bento Lima e Tiago Nascimento Ordonez
(Gerontólogos pela USP e Diretores da Associação Brasileira de Gerontologia)

Conversando sobre o sono- Parte I

Postado por: ABG - Associação Brasileira de Gerontologia | Em: Vivendo com Saúde

Quem não reconhece a importância de uma boa noite de sono, não é mesmo? Pensando nisso, hoje, falaremos sobre os mecanismos do sono.
Durante o sono noturno, diversos processos fisiológicos acontecem como a liberação do hormônio do crescimento, responsável pela renovação da pele, ossos e músculos. Além disso, há a consolidação das memórias durante a fase mais profunda do sono, quando armazenamos o que aprendemos durante o dia. Em síntese, a nossa criatividade, humor, atenção e a memória estão intimamente ligados a essa fase mais profunda do sono.
Entendendo um pouco sobre ritmos biológicos
Primeiro, é bom entendermos que ritmos biológicos são alterações fisiológicas que se repetem regularmente, com certa ordem e duração, e um dos mais importantes desses ritmos vitais é o ciclo sono-vigília.
Nosso organismo possui mecanismos internos que determinam nossos ritmos biológicos, cujo período de oscilação dura aproximadamente 24 horas, o que corresponde ao período de rotação da Terra. Para tanto, temos um tipo de “relógio biológico” que controla nossos ritmos, a partir da informação que a nossa visão capta e que é mediada pela melatonina, um hormônio superimportante para a nossa saúde. A melatonina aumenta a tendência ao sono, indicando ao cérebro o conceito do ciclo escuro, isto é, da noite. Mas nem todos aproveitam o momento certo da atuação da melatonina que induz ao sono e, isto pode causar vários prejuízos, como mostraremos a seguir.
Distúrbios do sono e da vigília
Vários distúrbios no padrão de sono-vigília podem estar associados a mudanças de fusos horários, por exemplo, em viagens para outros continentes, em mudanças de turno de trabalho (trabalho noturno eventual) e também na entrada e saída do horário de verão. Todas estas situações podem provocar sonolência diurna, dificuldade de dormir no novo horário, distúrbios na digestão, sensação de fraqueza, sensação de fome fora de hora, alterações do humor e queda no desempenho de atividades físicas e mentais.
É importante saber que, tanto a mudança de horário em uma viagem, o chamado Jet lag, quanto o trabalho noturno eventual e o horário de verão levam nosso organismo a uma dessincronizarão interna (desorganização dos ritmos) que provoca os sintomas mencionados. Isto ocorre enquanto o organismo tenta se adaptar às novas condições, mas é um episódio temporário e tende a haver uma adaptação. No caso do horário de verão, uma forma de minimizar o impacto é dormir 1 hora mais cedo ou, no mínimo, 30 minutos, e evitar o cochilo durante o dia para facilitar o sono noturno; outra dica é seguir um horário para dormir e acordar constante para que o corpo se acostume mais rapidamente. No caso de mudança de fuso horário, o indicado é que, logo ao chegar ao destino, a pessoa procure se inserir nas atividades do dia a dia local, ao invés de ceder à sonolência que ocorre, pois assim a adaptação ocorrerá de maneira mais rápida.
Leia também:
Trabalho noturno e viagens frequentes
Já para aqueles que são trabalhadores noturnos constantes, funcionários de companhia aérea (pilotos e comissários de bordo) que lidam frequentemente com mudanças de fuso horário, aí o problema se torna crônico e a pessoa vive em situação de risco para várias doenças. Esta população, do ponto de vista médico, está sujeita a vários distúrbios neurológicos e afetivos, apresenta sonolência excessiva ou insônia, tendência à hipertensão, infarto do miocárdio, gastrite e úlcera, todos esses distúrbios têm forte influência no estado de humor das pessoas. Claro que há aqueles que se adaptam a estas condições, mas a maioria das pessoas não possui a mesma sorte, sofrendo de maneira irreversível dos males mencionados.
Curiosamente, o trabalho em turno noturno periódico, ou seja, em revezamento, é menos nocivo do que o constante, porque o organismo se recupera das condições adversas durante o tempo em que a pessoa volta ao trabalho diurno.
Neste primeiro texto, chamamos a atenção para a qualidade do sono noturno que exerce grande influência no nosso aprendizado e na memorização em todas as fases da nossa vida. Na próxima edição falaremos sobre Sono e Envelhecimento e também sobre a influência do nosso tipo cronobiológico (isto é, nossa preferência matutina ou vespertina para as atividades da nossa vida) na qualidade do sono.
Referências:
Rubens Reimão (org.), Sono – Estudo Abrangente, Editora Atheneu.
Luiz Menna-Barreto, Organização temporal externa em ritmos biológicos, Revista Biological Rhythm Research.
Texto por: Eva Bettine, Thais Bento Lima e Tiago Nascimento Ordonez
(Gerontólogos pela USP e Diretores da Associação Brasileira de Gerontologia)

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

 Olimpíadas em 2013 -
Primeiro encontro da terceira idade de Igrejas Batistas para uma programação de jogos de raciocínio, memória, motricidade e para confraternização.






2014 = Pedras Vivas
Tema do ano:   De bem com a vida – Encontrando pessoas

O Deus da Bíblia não parece medir-se por critérios cronológicos. Para Ele, portanto, a velhice não é o tempo onde a vida se recolhe e não pode mais brilhar, deixar sinais e dar frutos visíveis e maduros. Mas, pelo contrário, Ele parece comprazer-se em gerar e fazer brotar os líderes de seu povo já com idade avançada. Vemos na Bíblia que a  velhice não é impedimento para nada, sequer para nascer.
Neste ano o grupo Pedras Vivas, terceira idade, da Igreja Batista Itacuruçá  irá promover atividades, passeios, palestras em torno deste tema. Mostrando que a idade,  por si só, não nos limita o espírito.  Continuaremos também com nossas visitas aos que estão acamados, hospitalizados, e com nossos cultos bimestrais onde comemoraremos os aniversários.
As atividades turísticas em torno dos congressos serão incentivadas como uma possibilidade de expandir horizontes, obter novos conhecimentos, rever velhos amigos, crescer espiritualmente.  

Glorificando a Deus através da vida de cada idoso, valorizando sua capacidade de crescer em Cristo a cada dia, proporcionando uma convivência sadia, atendendo-o de forma integral- bio-pisico-social, integrando-o as atividades da igreja, bem como o ajudando a ter participação nas atividades voltadas para sua faixa etária em nossa denominação.